FONTE DA MATÉRIA: Grupo de WhatsApp FJMSP
Fundação João Mangabeira > Entidade Instituida pelo Partido Socialista Brasileiro.
Chico Bruno
Manchetes
O Globo: Em nova denúncia, Temer é acusado de chefiar organização criminosa
Estadão: Janot faz 2ª denúncia contra Temer e anula benefício de delação de Joesley
Folha: Janot acusa Temer de obstruir a Justiça; presidente ataca denúncia
Correio: Nas telas / Começa hoje o festival que celebra o cinema - Brasília em cartaz - Na vida real / Janot dispara a última flecha contra Temer
Valor: Janot denuncia Temer por organização criminosa e cancela acordos de delação
Assunto do dia - Em sua mais forte “flechada” antes de deixar o cargo, o procurador- geral, Rodrigo Janot, enviou nova denúncia contra o presidente Temer ao STF, desta vez por organização criminosa e obstrução de Justiça. Pela acusação, a quadrilha atuava desde os governos Lula e Dilma, com PT, PMDB e PP, mas em maio de 2016, quando Temer assumiu a Presidência, houve um rearranjo e o peemedebista passou a comandar o esquema. Também foram denunciados os ministros Padilha e Moreira Franco, os ex-ministros Geddel e Henrique Alves, os ex-deputados Cunha e Rocha Loures, além de Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS. Janot encaminhou ao STF a rescisão dos benefícios dos delatores da JBS. Janot aponta que no caso do PMDB da Câmara as ações ilícitas envolveram Petrobrás, Furnas, Caixa Econômica Federal, Ministério de Integração Nacional, Ministério da Agricultura, Secretaria de Aviação Civil e a própria Câmara. Pelo esquema, os acusados teriam recebido “pelo menos” R$ 587,1 milhões em propina.
Temer revida - Em nota, Temer afirmou que o procurador usou depoimentos falsos, instituiu a “delação fraudada” e tenta “encobrir as próprias falhas”, ignorando suspeitas sobre delações e o ex-procurador Miller. O relator no STF, Edson Fachin, vai esperar decisão do plenário, na quarta, antes de enviar a denúncia ao Congresso.
Fachin só avaliará caso após posição do Supremo - O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, atendeu a um pedido da defesa de Michel Temer e vai aguardar uma posição da Corte sobre a validade das delações da J&F, na próxima quarta-feira (20), para então decidir sobre a tramitação da nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Batalha final - A última flecha lançada por Rodrigo Janot contra Michel Temer encontrará um Congresso organizado para o contra-ataque. Ao fazer denúncias em série contra os maiores partidos do país às vésperas de deixar o posto, o ainda chefe da PGR engrossou o caldo corporativista que dará o tom da resposta do Legislativo a ele. Temer precisa, sim, reorganizar a base. Mas fará isso em cenário menos adverso e ao mesmo tempo em que a CPI da JBS tentará reescrever a história do procurador-geral. Partidos da base aliada orientaram seus membros a usarem a CPI para explorar, de saída, as ligações entre o ex-procurador Marcello Miller e a advogada Fernanda Tórtima. Querem apresentar Janot como a ponta de uma lança composta pelo ex-procurador e a advogada para direcionar delações.
Ministro mantém Joesley e Saud presos – O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (14) manter por prazo indeterminado as prisões do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, e Ricardo Saud, executivo do grupo. Os dois estão presos na Polícia Federal em Brasília e deveriam ser libertados à meia-noite de ontem, quando termina o prazo da prisão temporária decretada na semana passada pelo ministro. Nesta quinta, porém, além de denunciar os executivos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também pediu que eles permanecessem na cadeia, convertendo a prisão temporária (com duração de cinco dias) em preventiva (prazo indeterminado). Na decisão, Fachin considerou a possibilidade de os executivos destruírem provas e voltarem a cometer crimes. O ministro levou em conta outra ordem de prisão, decretada contra Joesley nesta semana, com base na suspeita de que ele e seu irmão Wesley Batista, também preso, lucraram com negociação de ações antes de assinar a delação premiada.
Janot pede envio de Joesley e Saud para Moro - Ao comunicar a rescisão dos acordos de delação premiada dos executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud ao Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (14), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot pediu que as condutas ilícitas cometidas pelos executivos relacionadas a irregularidades do "quadrilhão do PMDB" na Câmara sejam "avaliadas" pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância.
‘Entraremos em 2018 com crescimento forte’ - O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) reforçou nesta quinta-feira (14), em discurso no prêmio Empresas Mais, do Grupo Estado, que a recuperação da economia é nítida. “Entraremos em 2018 com (ritmo de) 3,2% de alta do PIB, indicando crescimento forte”, afirmou. Ele destacou o aumento de consumo e investimentos em bens duráveis, além de retomada no crédito.
Prévia do PIB, IBC-Br tem alta de 0,41% - Índice apurado pelo BC mostra que a economia brasileira avançou 0,41% em julho e atingiu o maior nível desde dezembro de 2015.
Benefícios fiscais serão de R$ 283 bi em 2018 - Projeção da Receita Federal aponta que políticas de incentivos fiscais custarão R$ 283,4 bilhões no próximo ano. Valor é maior do que o rombo fiscal previsto.
Fux vê indício de crime, e PF faz busca em casa de Blairo - O ministro Luiz Fux, do STF, autorizou mandados de busca em imóveis ligados ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT). Segundo ele, há indícios de que Blairo e outras cinco pessoas tenham cometido o crime de obstrução da Justiça em diversas ocasiões entre 2014 e 2017. O ministro nega e afirma ter “total interesse na apuração da verdade”.
STJ abre inquérito contra Pezão - O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a abertura de inquérito para investigar a relação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, o Pezão, com a construtora Odebrecht. A instauração do inquérito no STJ foi requerida pelo Ministério Público Federal (MPF) após os depoimentos dos executivos da construtora no âmbito do acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Risco de estupro - A defesa de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) alegou risco de "estupro" na Penitenciária da Papuda, local em que o ex-ministro está recolhido desde a semana passada, em Brasília, e pediu que ele volte para o regime de prisão domiciliar em seu apartamento em Salvador. O requerimento foi negado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que ressaltou o fato de os advogados do peemedebista terem usado informações "inverídicas" e "especulativas" na petição. A defesa se baseou em matéria publicada no portal "A Folha Brasil", no dia da prisão do ex-ministro, noticiando que mensagens vazadas por familiares de detentos do Complexo Penitenciário da Papuda dariam conta de "ameaças de estupro" que teriam sido "enviadas aos políticos que estão cumprindo pena ou prisão preventiva".
Papéis de Geddel - A Polícia Federal (PF) apreendeu na casa da mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) um envelope com a inscrição "compra de avião", anotações sobre abastecimento de uma aeronave, registros sobre compra e venda de gado e atas de reuniões da Caixa Econômica Federal. A Justiça Federal em Brasília autorizou a PF a fazer uma busca no apartamento de Marluce Vieira Lima em Salvador no mesmo dia em que determinou a prisão de Geddel, na sexta-feira (8) passada.
Lula sem comprovante - Pelo que se viu na audiência da quarta-feira (13), a falta de comprovação de pagamento de um aluguel pelo ex-presidente Lula pode ser um dos principais elementos que o juiz Sergio Moro levará em conta para condená-lo pela segunda vez. Moro, Lula e a defesa discutiram por 12 minutos sobre como o ex-presidente pagava o aluguel o imóvel, contíguo ao que mora em São Bernardo do Campo (SP) e tido como providenciado com propina da Odebrecht. A suspeita é um dos focos da ação penal na qual Lula foi ouvido na quarta. Para a acusação, o engenheiro Glaucos da Costamarques comprou o imóvel com dinheiro da DAG Construtora, empresa apontada como intermediária da Odebrecht, e cedeu o local ao ex-presidente sem cobrar aluguel. Questionado por Moro, Lula se esquivou, atribuiu a responsabilidade sobre o aluguel à ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro, e prometeu ao juiz buscar comprovantes de quitação de aluguel, o que deixou o magistrado desconfiado.
Mais um outsider - Depois de dez anos fora do PSDB, o cientista político Luiz Felipe d'Avila, 54, voltou ao partido para disputar prévias para o governo de São Paulo. Sem nunca ter concorrido a uma eleição, o genro do empresário Abilio Diniz desdenha da pecha de "candidato dos ricos". "Você vai ter o candidato da elite mais antielitista, que sou eu", rebate. Outsider como João Doria (PSDB) era em 2016, sua pré-candidatura pode se tornar um ativo para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que estimulou a sua filiação, na campanha de 2018. D'Avila critica a atitude de Doria de não defender prévias para a escolha do presidenciável tucano e afirma que seu discurso de polarização com o PT não seria suficiente para a eleição presidencial.
As viagens de Doria serão investigadas - O Ministério Público de São Paulo abriu um procedimento preparatório de inquérito para investigar as viagens do prefeito de São Paulo João Doria. O objeto, segundo documento da Procuradoria, é a "apuração de suposta irregularidade" praticada por Doria, que "teria viajado no dia 14 de agosto de 2017 para a cidade de Palmas (TO) com o status de candidato à Presidência da República". A abertura ocorreu após uma movimentação movida pelo PT, que questionou a viagem de Doria. Segundo o partido, o prefeito de São Paulo teria sido recebido com faixas espalhadas com os dizeres "Tocantins quer Doria Presidente" e teria mantido sua agenda de presidenciável até o dia 16 de agosto de 2017, em Natal (RN). A legenda ressaltou que "ao analisar a agenda do prefeito nos últimos três meses, verifica-se que a maioria das viagens foi realizada no horário de expediente com participação em reuniões políticas na presença de parlamentares do Congresso Nacional e da direção de seu partido político".
Prisão paralisa mercado de bois - A prisão do empresário Wesley Batista, sócio e CEO da JBS, voltou a paralisar o mercado de bois no país. Como em meados de maio - quando a delação dos irmãos Batista veio à tona e a empresa decidiu comprar gado com pagamento em 30 dias, e não mais à vista -, os pecuaristas estão reticentes em negociar com a empresa, que abate 25% dos bovinos do país.
Alternativas sem Lula - A novela sobre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018 acaba em dezembro. Se Lula não puder disputar as eleições, o PT está entre três alternativas: o voto nulo - "Eleição Sem Lula é Uma Fraude", seria o mote - escolher outro candidato dentro de suas fileiras ou apoiar o nome de uma sigla de esquerda aliada. Há defensores de todas essas possibilidades.
Miudinhas
Joesley e Wesley são sócios da JBS, e não donos, diz presidente do BNDES.
Lula manda mensagem de solidariedade a Garotinho.
Ciro ataca Lula e descarta aliança com PT. Lula 'insulta a inteligência do povo', diz Ciro.
STF vai julgar prisão de Aécio. Este é o terceiro pedido da PGR sobre o mesmo assunto.
Maia admite momento difícil e pede “equilíbrio” e “tranquilidade” com denúncia contra Temer.
'Que saiba morrer quem viver não soube', diz Gilmar sobre Janot, citando Bocage.
Meirelles, pré-candidato a presidente, será o protagonista do PSD na TV.
TCE Mato Grosso escala substitutos para 5 conselheiros afastados por propina de R$ 53 mi.
Silêncio de Funaro custava a Joesley até R$ 600 mil/mês, diz Janot em denúncia.
Fundação João Mangabeira > Entidade Instituida pelo Partido Socialista Brasileiro.
Chico Bruno
Manchetes
O Globo: Em nova denúncia, Temer é acusado de chefiar organização criminosa
Estadão: Janot faz 2ª denúncia contra Temer e anula benefício de delação de Joesley
Folha: Janot acusa Temer de obstruir a Justiça; presidente ataca denúncia
Correio: Nas telas / Começa hoje o festival que celebra o cinema - Brasília em cartaz - Na vida real / Janot dispara a última flecha contra Temer
Valor: Janot denuncia Temer por organização criminosa e cancela acordos de delação
Assunto do dia - Em sua mais forte “flechada” antes de deixar o cargo, o procurador- geral, Rodrigo Janot, enviou nova denúncia contra o presidente Temer ao STF, desta vez por organização criminosa e obstrução de Justiça. Pela acusação, a quadrilha atuava desde os governos Lula e Dilma, com PT, PMDB e PP, mas em maio de 2016, quando Temer assumiu a Presidência, houve um rearranjo e o peemedebista passou a comandar o esquema. Também foram denunciados os ministros Padilha e Moreira Franco, os ex-ministros Geddel e Henrique Alves, os ex-deputados Cunha e Rocha Loures, além de Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS. Janot encaminhou ao STF a rescisão dos benefícios dos delatores da JBS. Janot aponta que no caso do PMDB da Câmara as ações ilícitas envolveram Petrobrás, Furnas, Caixa Econômica Federal, Ministério de Integração Nacional, Ministério da Agricultura, Secretaria de Aviação Civil e a própria Câmara. Pelo esquema, os acusados teriam recebido “pelo menos” R$ 587,1 milhões em propina.
Temer revida - Em nota, Temer afirmou que o procurador usou depoimentos falsos, instituiu a “delação fraudada” e tenta “encobrir as próprias falhas”, ignorando suspeitas sobre delações e o ex-procurador Miller. O relator no STF, Edson Fachin, vai esperar decisão do plenário, na quarta, antes de enviar a denúncia ao Congresso.
Fachin só avaliará caso após posição do Supremo - O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, atendeu a um pedido da defesa de Michel Temer e vai aguardar uma posição da Corte sobre a validade das delações da J&F, na próxima quarta-feira (20), para então decidir sobre a tramitação da nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Batalha final - A última flecha lançada por Rodrigo Janot contra Michel Temer encontrará um Congresso organizado para o contra-ataque. Ao fazer denúncias em série contra os maiores partidos do país às vésperas de deixar o posto, o ainda chefe da PGR engrossou o caldo corporativista que dará o tom da resposta do Legislativo a ele. Temer precisa, sim, reorganizar a base. Mas fará isso em cenário menos adverso e ao mesmo tempo em que a CPI da JBS tentará reescrever a história do procurador-geral. Partidos da base aliada orientaram seus membros a usarem a CPI para explorar, de saída, as ligações entre o ex-procurador Marcello Miller e a advogada Fernanda Tórtima. Querem apresentar Janot como a ponta de uma lança composta pelo ex-procurador e a advogada para direcionar delações.
Ministro mantém Joesley e Saud presos – O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (14) manter por prazo indeterminado as prisões do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, e Ricardo Saud, executivo do grupo. Os dois estão presos na Polícia Federal em Brasília e deveriam ser libertados à meia-noite de ontem, quando termina o prazo da prisão temporária decretada na semana passada pelo ministro. Nesta quinta, porém, além de denunciar os executivos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também pediu que eles permanecessem na cadeia, convertendo a prisão temporária (com duração de cinco dias) em preventiva (prazo indeterminado). Na decisão, Fachin considerou a possibilidade de os executivos destruírem provas e voltarem a cometer crimes. O ministro levou em conta outra ordem de prisão, decretada contra Joesley nesta semana, com base na suspeita de que ele e seu irmão Wesley Batista, também preso, lucraram com negociação de ações antes de assinar a delação premiada.
Janot pede envio de Joesley e Saud para Moro - Ao comunicar a rescisão dos acordos de delação premiada dos executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud ao Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (14), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot pediu que as condutas ilícitas cometidas pelos executivos relacionadas a irregularidades do "quadrilhão do PMDB" na Câmara sejam "avaliadas" pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância.
‘Entraremos em 2018 com crescimento forte’ - O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) reforçou nesta quinta-feira (14), em discurso no prêmio Empresas Mais, do Grupo Estado, que a recuperação da economia é nítida. “Entraremos em 2018 com (ritmo de) 3,2% de alta do PIB, indicando crescimento forte”, afirmou. Ele destacou o aumento de consumo e investimentos em bens duráveis, além de retomada no crédito.
Prévia do PIB, IBC-Br tem alta de 0,41% - Índice apurado pelo BC mostra que a economia brasileira avançou 0,41% em julho e atingiu o maior nível desde dezembro de 2015.
Benefícios fiscais serão de R$ 283 bi em 2018 - Projeção da Receita Federal aponta que políticas de incentivos fiscais custarão R$ 283,4 bilhões no próximo ano. Valor é maior do que o rombo fiscal previsto.
Fux vê indício de crime, e PF faz busca em casa de Blairo - O ministro Luiz Fux, do STF, autorizou mandados de busca em imóveis ligados ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT). Segundo ele, há indícios de que Blairo e outras cinco pessoas tenham cometido o crime de obstrução da Justiça em diversas ocasiões entre 2014 e 2017. O ministro nega e afirma ter “total interesse na apuração da verdade”.
STJ abre inquérito contra Pezão - O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a abertura de inquérito para investigar a relação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, o Pezão, com a construtora Odebrecht. A instauração do inquérito no STJ foi requerida pelo Ministério Público Federal (MPF) após os depoimentos dos executivos da construtora no âmbito do acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Risco de estupro - A defesa de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) alegou risco de "estupro" na Penitenciária da Papuda, local em que o ex-ministro está recolhido desde a semana passada, em Brasília, e pediu que ele volte para o regime de prisão domiciliar em seu apartamento em Salvador. O requerimento foi negado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que ressaltou o fato de os advogados do peemedebista terem usado informações "inverídicas" e "especulativas" na petição. A defesa se baseou em matéria publicada no portal "A Folha Brasil", no dia da prisão do ex-ministro, noticiando que mensagens vazadas por familiares de detentos do Complexo Penitenciário da Papuda dariam conta de "ameaças de estupro" que teriam sido "enviadas aos políticos que estão cumprindo pena ou prisão preventiva".
Papéis de Geddel - A Polícia Federal (PF) apreendeu na casa da mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) um envelope com a inscrição "compra de avião", anotações sobre abastecimento de uma aeronave, registros sobre compra e venda de gado e atas de reuniões da Caixa Econômica Federal. A Justiça Federal em Brasília autorizou a PF a fazer uma busca no apartamento de Marluce Vieira Lima em Salvador no mesmo dia em que determinou a prisão de Geddel, na sexta-feira (8) passada.
Lula sem comprovante - Pelo que se viu na audiência da quarta-feira (13), a falta de comprovação de pagamento de um aluguel pelo ex-presidente Lula pode ser um dos principais elementos que o juiz Sergio Moro levará em conta para condená-lo pela segunda vez. Moro, Lula e a defesa discutiram por 12 minutos sobre como o ex-presidente pagava o aluguel o imóvel, contíguo ao que mora em São Bernardo do Campo (SP) e tido como providenciado com propina da Odebrecht. A suspeita é um dos focos da ação penal na qual Lula foi ouvido na quarta. Para a acusação, o engenheiro Glaucos da Costamarques comprou o imóvel com dinheiro da DAG Construtora, empresa apontada como intermediária da Odebrecht, e cedeu o local ao ex-presidente sem cobrar aluguel. Questionado por Moro, Lula se esquivou, atribuiu a responsabilidade sobre o aluguel à ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro, e prometeu ao juiz buscar comprovantes de quitação de aluguel, o que deixou o magistrado desconfiado.
Mais um outsider - Depois de dez anos fora do PSDB, o cientista político Luiz Felipe d'Avila, 54, voltou ao partido para disputar prévias para o governo de São Paulo. Sem nunca ter concorrido a uma eleição, o genro do empresário Abilio Diniz desdenha da pecha de "candidato dos ricos". "Você vai ter o candidato da elite mais antielitista, que sou eu", rebate. Outsider como João Doria (PSDB) era em 2016, sua pré-candidatura pode se tornar um ativo para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que estimulou a sua filiação, na campanha de 2018. D'Avila critica a atitude de Doria de não defender prévias para a escolha do presidenciável tucano e afirma que seu discurso de polarização com o PT não seria suficiente para a eleição presidencial.
As viagens de Doria serão investigadas - O Ministério Público de São Paulo abriu um procedimento preparatório de inquérito para investigar as viagens do prefeito de São Paulo João Doria. O objeto, segundo documento da Procuradoria, é a "apuração de suposta irregularidade" praticada por Doria, que "teria viajado no dia 14 de agosto de 2017 para a cidade de Palmas (TO) com o status de candidato à Presidência da República". A abertura ocorreu após uma movimentação movida pelo PT, que questionou a viagem de Doria. Segundo o partido, o prefeito de São Paulo teria sido recebido com faixas espalhadas com os dizeres "Tocantins quer Doria Presidente" e teria mantido sua agenda de presidenciável até o dia 16 de agosto de 2017, em Natal (RN). A legenda ressaltou que "ao analisar a agenda do prefeito nos últimos três meses, verifica-se que a maioria das viagens foi realizada no horário de expediente com participação em reuniões políticas na presença de parlamentares do Congresso Nacional e da direção de seu partido político".
Prisão paralisa mercado de bois - A prisão do empresário Wesley Batista, sócio e CEO da JBS, voltou a paralisar o mercado de bois no país. Como em meados de maio - quando a delação dos irmãos Batista veio à tona e a empresa decidiu comprar gado com pagamento em 30 dias, e não mais à vista -, os pecuaristas estão reticentes em negociar com a empresa, que abate 25% dos bovinos do país.
Alternativas sem Lula - A novela sobre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018 acaba em dezembro. Se Lula não puder disputar as eleições, o PT está entre três alternativas: o voto nulo - "Eleição Sem Lula é Uma Fraude", seria o mote - escolher outro candidato dentro de suas fileiras ou apoiar o nome de uma sigla de esquerda aliada. Há defensores de todas essas possibilidades.
Miudinhas
Joesley e Wesley são sócios da JBS, e não donos, diz presidente do BNDES.
Lula manda mensagem de solidariedade a Garotinho.
Ciro ataca Lula e descarta aliança com PT. Lula 'insulta a inteligência do povo', diz Ciro.
STF vai julgar prisão de Aécio. Este é o terceiro pedido da PGR sobre o mesmo assunto.
Maia admite momento difícil e pede “equilíbrio” e “tranquilidade” com denúncia contra Temer.
'Que saiba morrer quem viver não soube', diz Gilmar sobre Janot, citando Bocage.
Meirelles, pré-candidato a presidente, será o protagonista do PSD na TV.
TCE Mato Grosso escala substitutos para 5 conselheiros afastados por propina de R$ 53 mi.
Silêncio de Funaro custava a Joesley até R$ 600 mil/mês, diz Janot em denúncia.
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