Ao Jornal Gazeta do Litoral
Megafone
Ainda dentro do contexto envolvendo o maravilhoso Carnaval da Família 2011, quero dar nota ZERO para os donos de bancas de jornal de Praia Grande, no perímetro do Boqueirão.
Com a clara intenção se só fornecer o jornal GAZETA DO LITORAL para aqueles que compram jornais da capital e revistas, eles na maior cara de pau, alegam que não recebem a gazetinha.
Hoje, como faço sempre. Logo ao amanhecer do dia, cheguei a 1ª banca e:
- Senhor, o Gazeta do Litoral, por favor!
Cheguei a segunda e:
- Senhor, o Gazeta do Litoral, por favor!
Cheguei a terceira e...bem, vocês já sabem a resposta! Só não sabem ou não tem noção da cara de poucos amigos que eles fazem, como a querer assustar para que saiamos o mais rápido possível dos limites das suas bancas.
E tal procedimento, não aconteceu só hoje... É comum nos demais dias do ano. Faz tempo que eu estava para escrever esta carta. Hoje foi a gota d’água no copo da minha tolerância.
Como não queria deixar de ler a Gazeta, usei de uma estratégia para conseguir um exemplar.
Pedi a uma lojista do local, muito amiga do jornaleiro, que conseguisse com ele um exemplar, o repassando-o para mim.
Dito e feito! Graças a esta estratégia pude ler e guardar a edição de nº 1685 do dia 10/03/2011.
Concluo que: Está faltando bom senso, está faltando educação, está faltando bom atendimento ao munícipe...e se está faltando jornal, então que os jornaleiros peçam uma quantidade maior de exemplares a distribuidora do mesmo.
Negar, o que o jornalista e empresário Abdul Hadi nos oferece de graça é sem dúvida algo que está além da usura. Considero uma desgraça comportamental.
Eu, e muitas outras pessoas que conheço e que também não conseguem pegar o jornal, queremos ter o nosso direito de ler a Gazeta do Litoral, respeitado, todos os dias.
Aproveitando...ainda sobe a edição do dia 10/03/2011;
. Muito bom o artigo de Sofhia Ferreti. Apenas discordo do seu final. Meus filhos sabem que é regra no processo educacional deles: Entre eles e os Professores, nós(Eu e minha esposa) sempre ficamos do lado dos professores e sempre dissemos a esses: “Em caso de desrespeito dos nossos filhos a qualquer um dos senhores, primeiro põe no milho, depois nos chamem.”
. A Escola de Samba Império da Baixada é do Sítio do Campo. E não do Jardim Glória.
. Nota ZERO e um zero bem grande para as crianças, muitas das quais com a conivência de adultos, muitos inclusive seus pais, que ficavam jogando espuma de spray nos sambistas e profissionais que estavam na avenida do samba. Coisa de maloqueiro. Brincadeira idiota que sempre acaba em confusão, quando não, morte!
. Nota DEZ e com louvor, para todos que direta ou indiretamente estiveram envolvidos na organização e realização do Carnaval da Família no Mourodromo(*) João Apolônio que fica no sítio do Campo até as primeiras horas do dia 09/03/2011. E lembrem-se, o Sítio do Campo não é o Jardim Glória.
. De novo nota ZERO, Zero do tamanho de Praia Grande, para a proibição de entrada das torcidas das escolas no Mourodromo na hora da apuração das campeãs.
O direito de ir, estar e ver dos carnavalescos da cidade foi violentado sem uma razão plausível.
Os responsáveis deviam mirar-se nos exemplos do Rio, São Paulo, Santos e outros lugares onde a presença de sambistas torcedores da cores a apuração dos votos.
A comunidade carnavalesca do Sítio do Campo sentiu-se humilhada com a postura repressiva adotada pela LIGA e seus Diretores.
Com tanta Policia, presente no local da apuração, que perigo poderia trazer aquelas pessoas humildes e trabalhadoras entre as quais eu estava.
Só faltou amordaçar-nos!
Explicação(*): Quando da inauguração da avenida do samba João Apolonio; lembro-me, pois trabalhava ao lado, no terminal...O Prefeito Mourão ao ver que se estava cobrando R$ 5,00(Cinco reais) para ingresso do povo as arquibancadas, determinou que se parasse com a cobrança e liberasse as catracas para o povo. E assim é até hoje. Por esta razão, acho que se deve esta homenagem a ele e sempre que me refiro a pista de samba João Apolônio, uso o termo MOURODROMO num reconhecimento justo ao seu feito histórico, que talvez poucos tenham conhecimento.
FIM
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