A CATRACA DIZ:

"A educação Política é um rio que nasce e corre pela rua onde o eleitor mora, pela sua Cidade, pelo seu Estado e pelo seu País e por fim desagua nas URNAS. Aquele que não sabe nadar, nesse rio se afoga e só pode ser salvo pelo assistencialismo. Porém sua alma permanesce condenada ao inferno(CCF 09.08.08)"

QUEM SOU!

CATRACA-PG
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE PRAIA GRANDE-SP
Catraca, na Língua Portuguesa tem o sentido de apertar, cingir. Esta é a missão daqueles que a mim aderirem. Queremos Colocar no plenário da Câmara Municipal de Praia Grande-SP, O maior número possível de CATRAQUEIROS, dando aos nossos Vereadores e também ao nosso Prefeito, seja ele quem for, a visão de que eles não estão sozinhos, portanto precisam pensar muito antes de fazer algo que de fato não seja do real interesse da população de Praia Grande. "O que prende um homem ao outro; sem razão, é a escravidão. O que o liberta é o pensamento. Praia Grande precisa pensar! Cabeças inertes na praça, não geram idéias. Cabeças livres transformam"!

CÂMARA -s. f., Entre outras... Conjunto de vereadores e de deputados eleitos pelo povo; conjunto de pelouros que constituem a administração municipal; edifício onde se reúne a vereação ou a assembleia legislativa...

MEU MAIOR DESEJO:

Que o MUNÍCIPE de Praia Grande, crie o hábito de ir ao plenário da Câmara Municipal de Praia Grande-SP assistir aos trabalhos desenvolvidos pelos nossos Parlamentares(Vereadores).

CATRAQUEIROS ASSUMIDOS

terça-feira, 20 de novembro de 2018

EU, E O NOVO GOVERNO

“Não sou defensor incansável de ninguém, mas entendo que a minha esperança justifica o meu desejo de ver quem está por começar algo em sua vida, tenha o sucesso que merece.”
Do alto dos meus 64 anos, passei por vários governos.
Nasci no ano, e muito próximo do dia no qual Getúlio Vargas atirou contra o próprio peito, 1954.
Passei ainda criança pela era Juscelino Kubitscheck, e a construção de Brasília, na bagagem dos meus 6 anos, não significou nada para mim.
Veio Jânio Quadros, veio João Goulart, e esse último foi a porta pela qual os militares entraram para estabelecer o seu período de governo. A partir de 1973 eu no meu momento militar servi com os Generais Medici, Geisel e Figueiredo. Antes do Exército, eu passei alguns anos estudando num Colégio interno em Stº Antº de Pádua-RJ. No colégio algumas lições para a minha vida futura foram assimiladas. A principal dela Respeito aos meus superiores professores, o que me ajudou muito no meu tempo de militar. No exército, assimilei outras importantes lições, tipo: Estar junto não significa pertencer; a maior preocupação de um imbecil elevado a categoria de chefe, é ostentar autoridade; Brasil acima de tudo; meu conteúdo, e minha reputação são valores dos quais eu não posso abrir mão...  Tais lições nortearam sempre as minhas ações já imbuídas do meu papel de cidadão.
Quando deixei o exército, passei a doar a minha capacidade pensativa e produtiva para uma empresa multinacional. Nessa empresa tive a oportunidade de estar muito próximo, e ser vítima das artimanhas de uma pessoa que anos mais tarde, viria ocupar o cargo máximo da administração do País.
Certo dia, diante de uma de suas táticas para nos obrigar a participar do movimento grevista no pátio da empresa, disse para eu mesmo: Esse cara um dia vai pegar uma cana!
O governo militar passou, veio a tão sonhada democracia, e eu comecei a me interessar pelo ato político, suportado nos homens e suas políticas.
Veio Tancredo Neves, que morreu sem tomar posse; veio José Sarney e o vi restabelecendo de vez a democracia com uma nova constituição, mas ao mesmo tempo o vi provocar um descontrole na economia com altos índices de inflação.
Em 1990 veio Collor contra aquele por quem eu não tinha nenhuma admiração. Então fui de Collor! Mas quando esse se perdeu no acharcamento das empresas brasileiras, eu ao lado de muitos que votaram naquele que perdera a eleição de 1990, fui para as ruas gritar a plenos pulmões: FORA COLLOR
Pouco me importava se ele tinha melhorado o nível dos carros nacionais, nos tirado da idade da pedra telefônica, que tenha introduzido no Brasil a agenda liberal, ele estava praticando corrupção, e não merecia por isso ser o meu, o seu, o nosso Presidente.
Veio Itamar Franco, o Plano Real resolvendo o problema da nossa inflação sem choques, congelamento e principalmente, sem corrupção!
Veio a era FHC e as suas coisas boas - privatização do setor de telefonia facilitando o acesso ao  celular ,  manteve a estabilidade econômica fruto do plano real,  criação do Fundef (fundo para financiar o ensino fundamental), Fortalecimento dos movimentos e projetos socias, implantação dos medicamentos genéricos;  Combate à Aids com os coquetéis anti-aids.
Mas acima de seus erros políticos, pecou enormemente pela arrogância e distanciamento do povo, o que lhe custou o cargo de presidente, quando o disputou em 2002 contra aquele eu nunca votei, e jamais votaria. Mas eu tinha consciência de que aquele, infelizmente, e por culpa de FHC era o momento dele de ser o que sempre ele desejou ser.
E ele foi...Não com o meu voto!
No prefácio do meu livro “Destino em Transição” eu humildemente mandei-lhe uma mensagem otimista em relação ao seu futuro governo. Está lá, caso alguém quiser ler...
Aos amigos eu falava sobre os meus temores de que não daria certo, e que o Brasil corria riscos de ir progressivamente para um buraco político social, pois já entendia que:
“A Política enquanto exercício era um esteio, enquanto objetivo cativeiro, enquanto verdade esperança e enquanto mentira, o sacrifício do povo.
Muitos me chamavam de louco, muitos me viraram as costas...Eu passei a fazer minha parte, principalmente pensando e expondo meus pensamentos.
Passei a usar meus blogs e páginas eletrônicas para mostrar o que pensava, a minha visão, sempre me valendo daquilo que eu sabia, da minha experiência, nunca da opinião de terceiros, salvo se essa fosse altamente embasada pela verdade dos fatos.
Quando o navio governamental começou a afundar, eu busquei mostrar para quem me permitia sua atenção, o erro que ela cometia quando hipotecava seu conteúdo e sua reputação na defesa daquele que descaradamente desviara o foco do seu governo para a corrupção.
Nunca fui contra o que foi feito de bom pelo governo, mesmo até pelo fato de que o bem feito de um governante é sua obrigação, nunca um favor para o povo.
Tudo o que relatei acima, foi o motor de acionamento do meu desejo de mudança, daquilo que achava estar errado nos últimos anos do País. Acreditei no novo, pois o novo sempre vem!
"Se não aprendemos nada com aquilo que a história nos permite ver, não merecemos participar dela, apenas ser vítimas dela."
Toda mudança pressupõe melhorias, e isso justificou 100% o meu voto no 17.
Esse novo governo assume no dia 1º de janeiro de 2019, até lá tudo são conjecturas, e conceituações nem sempre movidas pela boa fé e crença num novo período de ordem e progresso para o País.
No contexto da melhoria do País, se ela vier, o governo do Sr. Jair Messias Bolsonaro terá feito aquilo para o qual foi eleito, se não vier e o seu desvio político for igual ou pior do que o praticado pelo governo que o antecedeu, falo governo que o antecedeu, pois considero o governo do vice, que foi cria da impedida em 2014, uma continuidade dos descalabros cometidos num mar de corrupção implantada; estejam certos que eu estarei com quem quiser estar comigo, nas ruas gritando FORA BOLSONARO.
Será este com certeza o meu último grito político, na condição de um brasileiro consciente do seu papel de eleitor pois nunca me apeguei a homens no sentido político do apego, e a esse entreguei servilmente o meu conteúdo e reputação.
Quem faz isso, pensa estar sendo honesto com sua inteligência, com o seu conhecimento, e sua posição pretensamente a favor dos menos favorecidos e desvalidos.
Em verdade essa pessoa que sobre suas costas aloja um corrupto, um criminoso, um farsante, um ilusionista, está sendo desonesto com milhões de brasileiros que sofrem no seu dia a dia, coma a falta de saúde, segurança, trabalho ...
Não existe honra ou razão para orgulho quando você elege como político preferido quem roubou, desviou, iludiu, profanou, corrompeu, e até matou...
Quem abre sua boca para deixar que sua voz, direta ou indiretamente se pronuncie em defesa daquele que não tem defesa aos olhos da justiça, não revela respeito a si mesmo, revela apenas e tão somente cumplicidade.
E quem é cumplice de criminoso, criminoso o é!
Eu, no universo da minha militância política serei sempre eleitor, nunca cumplice de ninguém.
Então que venha o novo governo, é tempo dele!
"Quando o governo é bom, o povo usa as ruas para ir de um lugar para outro, trabalhar, ser feliz e... voltar para casa!"

Respeito é bom, e qualquer um gosta, e precisa!

"Governo bom não é aquele que faz o País de seu, mas aquele que faz do País um lugar de todos, uma nação por inteiro, e não um curral de militantes."
                                                       Fim

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