DIA 15/10/08 - DIA DO PROFESSOR
Plenário cheio, muito cheio!
Presentes, os agentes comunitários; em maioria. Mais uma vez em grande número, os eleitores de Alexandre Cunha manifestaram sua insatisfação com o resultado das eleições estendo uma enorme faixa negra, simbolizando o luto da sociedade Praia-grandense.
A presença dos agentes comunitários era plenamente justificada pela votação do projeto de efetivação da classe.
Projeto que tramita na câmara há muito tempo, mas que ganhou vida nova no recente período eleitoral e que nessa oportunidade ganha ares de redenção pelas mãos dos vereadores situacionistas.
Não compareceram a sessão os vereadores Totô e Marquinho .
Arthur após um desabafo pessoal, alerta os agentes comunitários dos pontos contrários aos mesmos no corpo do projeto. Principalmente ao fato de que nem todos serão beneficiados.
O plenário reage como forte burburinho entre os agentes e aplausos dos demais presentes.
Cássio Navarro absteve-se de usar a tribuna, o mesmo acontecendo com Edson Milan, Toninho Cavalcante, Katsu, Arnaldo Amaral, Barriga e Rezende
Chiquinho do Caiçara limitou-se a agradecer pelos votos recebidos e voltou para a sua cadeira.
Marcio Barros pediu a atenção do presidente da sessão para o seu pronunciamento. Discorreu sobre o mau uso da internet e leu algumas mensagens postadas por pessoas que denigrem a imagem já combalida de Praia Grande.
Leu os textos colocados sobre compra de votos, inclusive com confissão. Narrou diálogos escabrosos envolvendo altas patentes do município e disse que vai entrar no Ministério Público contra o autor dos fatos, por entender que o mesmo deveria ter a coragem de fazer tais denúncias em foro próprio e não apenas na internet.
Tornou público o nome de Wagner Nabo, autor dos textos.
A cada citação o plenário reagia com risos e aplausos.
Rosana na sua vez lamenta o episódio e faz algumas indicações. Também alerta os agentes comunitários sobre o não atendimento as suas totais expectativas.
Terminada a primeira parte da sessão, entra-se na segunda com a votação do projeto há muito tempo; desde 2002, aguardado pelos agentes comunitários.
Edson Milan lê um adendo oportuno ao projeto estende o mesmo aos agentes da dengue.
Os agentes comunitários ficam divididos entre os aplausos e a incerteza a algumas questões e alertas promovidos por Barros, Arthur e Rosana.
Como por exemplo: Quem e quantos efetivamente serão beneficiados com o projeto votado a gosto da situação.
(Sugerimos que o leitor, veja o video sobre o assunto, nesta página) O projeto é aprovado com o voto de todos os vereadores. Ufa! Finalmente.
Agora, cabe aos agentes comunitários buscar seus direitos e ver se realmente o projeto vai ter valia para todos e não só para alguns.
A Catraca sugere aos agentes comunitários, que estabeleçam uma liderança e que essa compareça assiduamente a Câmara, para entender como a mesma funciona e não deixar que algo venha a ferir os seus direitos.
Nós da CATRACA os receberemos de braços abertos.
Votado o projeto, alguns agentes comunitários começaram a retirar-se do plenário.
Na seqüência foram votados 8 projetos normais, com votações normais.
O décimo e último projeto da pauta, da vereadora Rosana que pedia uma averiguação de irregularidades na aplicação de verbas públicas do PAC na nossa cidade, foram rejeitados por 7 votos a 3.
Votaram contra: Cássio, Milan, Toninho Cavalcante, Katsu, Barriga, Chiquinho
Votaram a favor: M.Barros, Arthur e Rosana
Rosana resumiu a votação com a seguinte observação:
"Se não tem problema nas obras, qual a razão de votar contra"
A platéia reagiu vaiando e xingando os que votaram contra o projeto.
Parte final da sessão:
A parte final é dedicada a 5 minutos de considerações por parte dos vereadores.
Os vereadores da situação começam a retirar-se do plenário, abstendo-se de falar.
Eu não me conformo e grito em direção ao centro do plenário.
-Ninguém prestou homenagem ao professor de Praia Grande, no seu dia hem!
Artur reconheceu no microfone a data e conclui se trabalho mais uma vez pedindo aos agentes comunitários que ficassem atentos aos seus direitos.
Milan subiu a tribuna para defender a aprovação do projeto só agora e mais uma vez tomou uma vaia.
Retirou-se do plenário agitando os braços, como a pedir mais vaias.
E assim terminou mais uma emocionante sessão da Câmara Municipal de Praia Grande-SP.
Se você quer Praia Grande num bom caminho, procure freqüentar as sessões da nossa Câmara Municipal.
Assim como a lei não admite ignorância, a política não admite indiferença. Quanto mais de olho estivermos nos nossos políticos, menos dores de cabeça iremos ter(CCF).
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