De fato, a eleição americana tornou-se histórica e o povo dos Estados Unidos proporcionou um exemplo de participação a ser seguido. Mais do que isso determinou com sua presença maciça nas urnas que aquilo que era esperado acontecesse. Não houve zebra! E o candidato do Busch perdeu de forma incontestável.
Não concordo, que aquilo que é abrangente seja denominado de arcaico ou obsoleto, marca característica de algo que caiu em desuso. E alguns articulistas da região estão assim procedendo.
Comparar a eleição Americana com a Brasileira e achar que a nossa é um show de tecnologia, em razão da rapidez na apuração é no mínimo uma falta de vontade de entrar firme no fundo da questão e analisar todos os seus aspectos.
Nos Estados Unidos a urna eletrônica é usada a quase meio seculo. Não fomos nós que inventamos essa roda. E se o povo americano não confia muito nessa forma de votar, consciente dos seus direitos civis, deve ter lá suas fortes razões. Lá, a velha e boa cédula tem seu lugar de destaque e votar não é obrigatório, o dia da votação não é feriado; enfim, votar é uma atitude cidadã.
Nessa ultima eleição por exemplo, não se votou só para Presidente e definições de delegados estaduais. 153 Propostas de mudanças nas leis, foram votadas. Questões como: Pena de morte, Aborto, Uso da maconha, Casamento gay, Eutanásia, mudança nos impostos e outras...
Será que a nossa impenetrável maquininha daria conta de tantas tomadas de decisões?
E o nosso eleitor, estaria preparado para arbitrar sobre assuntos tão emblemáticos, diante de uma caixinha cheia de surpresas?
Às vezes penso que a partir da insuportável esperteza do ser, tamanha simplicidade, não tem o condão de facilitar, mas sim de manipular os cordéis da descrença e indiferença popular no nosso sistema político.
Quem sabe algo mais abrangente nos trouxesse de volta o verdadeiro sentido da boa e velha democracia, a sempre oportuna alternância do poder.
Para terminar! "GOOD SAVE THE (BARACK) OBAMA."
"DEUS, SALVE A PRAIA GRANDE!"
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